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CIRCO DE BOLSO

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 A paisagem da cidade e espaços diversos que a peça comporta nos convida a adentrar neste pequeno gigante circo de bolso...

 

O espetáculo se dá por formas acrobáticas e movimentos físicos mimodinâmicos encenados pelo duo de artistas, um acrobata-músico e uma palhaça arauto, que materializam um poema sorteado num pequeno realejo.

A atriz arauto sempre surge de um lugar não imaginado pelo público . Seu duo tocando uma pequena concertina num aspecto de um enorme boneco articulável ao acordar cria uma pequena ambiência da fantástica realidade do circo. A fumaça vem atrás da palhaça .....que traz consigo uma miniatura de um pequeno realejo destes que existiam nos primórdios dos circos russos quando antes de adentrar à lona o público os acessava junto ao seu maquinista .

 

O realejo guarda dentro dele três poemas e uma crônica. Somente os dois artistas tem acesso aos poemas. No realejo eles estão subdivididos por palitos coloridos, cada cor portanto, representa um poema já memorizado pelo duo. Ao ser acordada pelo seu parceiro de cena, a arauto convida uma pessoa da platéia para sortear um dos poemas usando de um mecanismo do realejo [um pássaro de madeira] que tira o palito colorido pra fora . A cor denuncia qual texto será feito. O texto escolhido é quem desenvolve o rumo da cena e então o menino acrobata recria as imagens do poema ou crônica junto a sua parceira por meio de uma dança acrobática e movimentos coreografados. Ele e a palhaça montam ainda figuras de equilíbrio circenses e em mímica. Eles se despedem , o acrobata marionete volta a tocar a bela concertina . A palhaça parte com seu pequeno circo de bolso. E desaparecem....

Como se eles recriassem cênica e simbolicamente o lirismo dos antigos realejos e os poemas sorteados de dentro de seu mecanismo tomassem vida. O jogo bastante dinâmico e gestual do duo se dá por movimentos quase que hipnóticos do ator acrobata e da palhaça narradora, essa que também se incube de recitar e trazer os poemas ao público convidando-os a interagir . 

O poema é sempre de um autor atual e que tratará da loucura e multiplicidade das grandes cidades e nossa solitude humana em meio a isso. O poema também tem como eixo de reflexão a possibilidade de provocar a criança e adolescente a ampliação de seu imaginário e acessar literatura e poesia em sua rotina.

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