


HISTÓRICO DA CIA.


| QUEM SOMOS
Atualmente Daniela Biancardi e Angélica Müller se encarregam da coordenação artística do Núcleo Absurda Confraria a circular com os projetos infanto-juvenis "A Fabulosa Saga de Cangica Espirulina D'Esbaratina” e “Circo de Bolso”; e os adultos "Las Tortas", "De Portas Fechadas” [Espetáculo de máscaras] e o “O Passo de Duas” [duo de palhaças], este último com participação especial abrindo o 1º ENCONTRO LATINO AMERICANO DE CIRCO LGTBIQA+ DO URUGUAI e no FIC-SP de 2019.
Em 2020 a Cia. foi contemplada pelo EDITAL PROAC DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA POPULAR, TRADICIONAL, URBANA, NEGRA, INDÍGENA E LGBTQI+ com o projeto TORTAS TRINCHEIRAS. Este projeto desdobra-se para uma estréia presencial do Espetáculo "Las Tortas" à convite do SESC Santana. Em 2022 inauguram portanto, uma nova frente dentro da Cia., uma frente dedicada à temática da visibilidade lésbica, LGBTIQPNA+ e projetos cujo enfoque seja o protagonismo da mulher na cena. Acesse o link de Tortas Trincheiras para saber mais sobre estes projetos que contemplam tais pautas: [Página em construção].
Dos projetos mais recentes, em 2019 a cia recebeu convite do PROGRAMA MESA BRASIL [REDE SESC] a circular em 2020 com 95 apresentações por todo Estado de São Paulo junto ao Programa sócio-educativo TÁ NA MESA! [projeto que teve de ser suspenso em função da pandemia]. Este Programa contempla apresentação de uma esquete concebida e roteirizada por Daniela Biancardi e Angélica Müller, além de rodas de bate papo e mediação do Jogo de tabuleiro acerca da temática lançado também para esta campanha junto as artistas .
O Núcleo Absurda Confraria assume uma frente de artistas cujas pesquisas e linguagens sejam com base na comédia física, teatro da máscara, palhaçaria, improviso, circo, performance, música ao vivo e flexibilização para espaços não edificados ao palco. A cia que iniciou há mais de 15 anos com um único número cômico na Itália, por três jovens recém chegados de suas escolas, estendeu para diferentes cidades e estados no pais, contribuindo com a ampliação de seu repertório de pesquisa e com a inclusão de jovens artistas recém-formados nas artes nos processos de criação. Esta dinâmica atual de trabalho proporciona ao coletivo um percurso intergeracional bastante significativo em termos de experiência estética e de criação.
Alguns dos eixos de base deste núcleo são ainda, a formação ampla de seu público por meio do fomento artístico nos entornos, interação com a platéia e a orientação teatral como meios potentes de ampliar pensamento crítico. A Cia. prioriza projetos com enfoque às populações e regiões em situação de vulnerabilidade social, bem como geração de recursos, ações e programas de produção colaborativa e incentivo à jovens artistas e agentes culturais desejosos de potencializar seu território e atuar em parceria ao Núcleo. As expedições artísticas da diretora Daniela Biancardi também vem possibilitando ricas experiências e materialidade artística significativa à Cia. Daniela se tornou a primeira mulher palhaça brasileira a ingressar uma expedição do projeto Palhaços sem Fronteiras [USA] / África do Sul e Lesotho, viagens em comunidades ribeirinhas na Região Amazônica, Maranhão e tantos outros interiores do Brasil. Este propósito e intento social da artista muito reverbera na forma de pesquisar e atuar da Absurda Confraria.
A Cia. desde seu inicio atingiu mais de 20.000 pessoas como público, em mais de cem projetos, incluindo espetáculos teatrais, cabarés, cursos, conferências, mostras e intervenções artísticas. A mesma segue com um núcleo permanente de criação e agrega diferentes parcerias com convidados a depender da realidade de cada proposta. O núcleo gere um atelier de máscaras como forma de ampliar o estudo do teatro da máscara. Um coletivo diferenciado na sua dinâmica de gestão por não deter de espaço físico e atuar através da conexão em rede e home office. As reuniões e ensaios acontecem em espaços públicos e conta com coletivos parceiros. O processo de criação se dá de acordo com as necessidades e especificidades de cada projeto. O Núcleo conta com direção artística e dramaturgos caso o projeto demande dessa prática.
Ao longo da trajetória relevam-se os espetáculos "Las Tortas", sob direção musical de Natália Malo e orientação dramatúrgica de Cláudia Schapira, “O Amor das Três Laranjas”, direção de Bete Dorgam, “Bela Adormecida, uma ópera rock”, trilha sonora de Carlos Gaucho e “O Passo de Duas”, com participação da DJ Evelyn, todos esses projetos contam com banda e inserção sonora ao vivo, roteiro de forte comicidade e improviso.
| COMO SURGIMOS
A Absurda Confraria foi criada em 2002 por Daniela Biancardi e Luciana Viacava no intuito de dar continuidade à sua pesquisa em Teatro Cômico e Gestual. Após alguns anos de sua estada na França, Itália e outros países estudando e trabalhando neste segmento artístico, elas se reencontram em São Paulo. Ambas são formadas pelo Teatro-Escola Célia Helena, École Internationale du Théâtre Jacques Lecoq [Paris] e Kiklos Scuola Internazionale di Creazione Teatrale [Padova]. Reuniram neste momento diversas razões para fundarem um núcleo artístico. O primeiro trabalho da Cia é a esquete cômica Branca de Novo, após experiência significativa de quando essa se configurava um número mais curto na Itália. Convidaram o artista Márcio Ballas para integrar o trio, pois o mesmo se formara em mesma linha de estudo. O número percorreu diversos saraus, cabarets e festivais incluindo destaque no evento “Terças Insanas”. Os três passam além de seguir com esta esquete, a receber convites para performances em eventos culturais, mostras e coordenação de cursos.
Outras parcerias vão surgindo, porém sempre mantendo a formação de uma pequena célula permanente de criação e produção. O núcleo vai agregando projetos e diferentes artistas convidados para cada proposta. Isso inclui também a criação de um Atelier de Máscaras como forma de ampliar e aprofundar o estudo do teatro do gesto. Daniela e Luciana assumem orientações artísticas com base na metodologia de Jacques Lecoq para atores e grupos teatrais, como treinamento de máscaras ao elenco do Projeto Br3 do Teatro da Vertigem e bufonaria para o grupo Tablado de Arruar. Em 2006 à convite do Instituto Itau Cultural a Cia assume a concepção, direção artística e curadoria do programa Circo de Asfalto. A parceria com a entidade se fortalece e em 2011 recebe o convite para o processo de pesquisa e montagem do canovaccio de Carlo Gozzi “O Amor das Três Laranjas”. O resultado foi o de uma mini-opereta cômica dirigida por Bete Dorgam e com trilha sonora ao vivo do grupo Seis com Casca. Intensificam-se as criações do grupo ao longo dos anos e essa mesma formação da Cia. gera o espetáculo “Les Classiques” e a performance “Guarda-Chuva Poético”, realizando mais de cinquenta apresentações, com música ao vivo, palhaçaria clássica , performance e teatro de rua. Estes dois projetos estreiam no SESC Pompéia, seguindo com dezenas de apresentações em outras unidades do SESC, Museu da Língua Portuguesa, circulação em bibliotecas municipais, casas de cultura no interior paulista, inauguração em espaços culturais, mostras teatrais e diversos eventos corporativos.
A Cia segue oferecendo oficinas e gerando projetos artísticos à partir de convites de diversas instituições, festivais e eventos.





