Cangica e Marcha Lenta , uma dupla de palhaços contadores de história e viajantes, caminham juntos, seguindo longiquos ventos , como se viessem de um canto escondido de mistérios, histórias e pensamentos. E ao saírem de seu canto partem em busca de outros similares (estão sempre de passagem). Quando chegam neste tempo e espaço pretendem encontrar novos coletores de histórias e desafiar juntos os mistérios que os abrigam.

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Iniciam o encontro com uma narrativa em gesto por livre inspiração no Conto “O Reizinho Mandão” [o texto é somente fonte de pesquisa]. A narrativa é musicada e mimimizada à partir do intenso trabalho físico dos atores palhaços. O ato de contar a história gera questões às crianças sobre a figura polêmica do pequeno Rei e elas por fim, participam de forma brincante junto aos contadores sobre como buscarem outros finais para essa história, partindo de sua perspectiva e forma de compreensão da obra. E lançam a questão: “se vc quisesse mudar o mundo o que diria a outros reis mandões, turrões e paspalhões?”

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Motivados a festejar, brincar, e celebrar as descobertas que surgem ao longo da história, eles convidam todos, por meio de música e jogos, a descobrir outros finais da história formando um enorme cortejo com as crianças e seus acompanhantes.

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A história dos “Reis Torrões” é desenvolvida pela dupla. Na sequência, É proposta uma dinâmica para que o público crie outro fim para essa história. Realizado o final inventado pelo público, por último, eles devem seguir os balões de gás que a dupla carrega. E é então que os atores criam e esquematizam , junto ao participantes, um cortejo de retirada, os balões são os desejos que  as crianças lançaram sobre os reis torrões .